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NEGÓCIOS DIGITAIS: EMPREENDER NA ERA DAS REDES SOCIAIS

Objetivos do Curso

Ao final deste curso, você terá condições de:

  1. Conhecer os conceitos que envolvem o comércio eletrônico.
  2. Conhecer as modalidades que envolvem o comércio eletrônico.
  3. Identificar as habilidades do empreendedor digital.

Apresentação do Professor

Sou o professor Everton Carlos dos Anjos, graduado em Administração pela Universidade Estadual de Londrina (2000-2004) e graduando em Ciências Contábeis. Tenho especialização em Logística e MBA Executivo em negócios. Sou mestre em Administração pela mesma Universidade (2015-2017), com a dissertação sobre Educação Ambiental sob a perspectiva de política pública de educação formal. Tenho interesse nos estudos sobre Monitoramento e Avaliação de Políticas e Projetos públicos e sociais, desastres e questões ambientais, logística e Custos, voltados à inovação empresarial e industrial.

Profissionalmente possuo experiência em organizações privadas, entre elas multinacional e cooperativa, com enfoque na área de projetos e produção. Desde 2006 sou servidor público Estadual, lidando com a execução de políticas públicas e algumas vezes no planejamento delas. Também tenho experiência como docente em outras instituições, bem como em curso técnico de ensino médio da rede estadual de ensino.

Introdução

Olá, amigos(as) discentes! Seja bem-vindo(a)!
Nos últimos 50 anos, o avanço tecnológico moldou o mundo que conhecemos. Desde os primeiros equipamentos com tecnologias rudimentares, grandes computadores com baixo poder de cálculo e armazenamento de informações e ensaios de redes de comunicação, até a atualidade, os negócios também acompanharam as mudanças e, não na mesma velocidade, se transformaram. Diante das transformações e dos avanços tecnológicos, novos conceitos, desafios e modelos de integração estão sendo criados, proporcionando inúmeros negócios, serviços e produtos aos novos usuários. As organizações, desde os gigantes globais até os microempreendimentos, passaram a repensar suas estratégias e planejamentos em virtude das novas tendências evidenciadas pelas tecnologias da informação.

Uma das conclusões mais evidentes na nossa sociedade é a de que a Internet, de fato, revolucionou muitos aspectos na vida do homem e o mundo dos negócios e o uso de recursos e ferramentas online pode representar diversas vantagens competitivas para as empresas.

Dessa forma, compreender os aspectos relacionados à e-business, e-commerce, marketing digital são essenciais para quem deseja conhecer ou empreender nas plataformas digitais.

Negócios Digitais: Empreender na Era das Redes Sociais

Na atualidade, temos uma mudança de paradigma empresarial em curso. Se olharmos a evolução dos grandes negócios, no início do séc. XX, os maiores empreendimentos e empresários estavam ligados aos processos produtivos, especialmente aqueles de origem mineral (ferro e aço). Esse cenário durou até um pouco mais da metade do século passado, sendo que após a segunda guerra mundial, novas tecnologias surgiram, trazendo para o mundo empresarial novas possibilidades. O principal resultado foi o surgimento de novas áreas, novos negócios e novas oportunidades.

No início do século XXI, consolidaram-se empreendimentos de base tecnológica digital, por exemplo com a consolidação de diversas empresas com vultuosos capitais financeiros no Vale do Silício (região do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, onde estão reunidas diversas empresas do ramos de alta tecnologia), bolsa de valores para negociação exclusiva de papéis das empresas de tecnologia (a Nasdaq é um mercado onde estão listadas mais de 2800 ações de diferentes empresas) e o surgimento de grandes bilionários com negócios no ramos (atualmente, entre as 10 pessoas mais ricas do mundo, três são empresários exclusivos da área de tecnologia).

Somado a isso, negócios virtuais, que utilizam a internet e aplicativos (app) com plataforma, crescem em velocidade e percentual muito maior que operações físicas. Temos por exemplo, no setor educacional, a expansão de cursos a distância (EAD) superior ao surgimento de novas escolas ou faculdades presenciais; cursos de inglês on-line, com taxas de matrículas acima das registradas por rede de escolas de idiomas tradicionais; novas plataformas de serviços financeiros se consolidando no mercado e concorrendo com a grandes redes bancárias. Soma-se a esse cenário as startup de base tecnológica, que são os novos empreendimentos caracterizados por um modelo de negócios (modo inovador de como a startup gera valor, que na maior parte das vezes é o que diferencia de um negócio tradicional) repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.

Ao observamos essas características, notamos que há espaço para novos empreendedores, com visão inovadora, oferecer novos serviços e produtos à sociedade, tendo como plataforma a internet, por meio de aplicativos, sites e outras tecnologias em desenvolvimento. Entretanto, é de suma importância o conhecimento mínimo de conceitos e características deste complexo e dinâmico setor de negócios.

 

Negócios eletrônicos (e-business)


As atividades econômicas que se utilizam de redes eletrônicas como plataforma tecnológica têm sido denominadas negócios eletrônicos (e-business). Esse novo comércio ocorre no ciberespaço, um meio eletrônico muito distante do mercado delimitado geograficamente” (RIFKIN, 2001, p.12). Ainda, para complementar o conceito, podemos ver a definição de Takahashi (2000, p. 18):

As atividades econômicas que se utilizam de redes eletrônicas como plataforma tecnológica têm sido denominadas negócios eletrônicos (e-business). Essa expressão engloba os diversos tipos de transações comerciais, administrativas e contábeis, que envolvem governo, empresas e consumidores. E o comércio eletrônico (e-commerce) é a principal atividade dessa nova categoria de negócios. Nela, [...], estão envolvidos três tipos de agentes: o governo, as empresas e os consumidores.

Temos que ter a clareza que negócios eletrônicos envolvem transações entre diversos atores, como os novos empreendedores, grandes empresários, grandes corporações, consumidores em diversas escalas e o governo, em todos seus níveis (federal, estadual e municipal). Partindo dessas possibilidades de transações, temos as principais relações entre atores:


Figura 01:
Transações entre atores no ambiente de Negócios Eletrônicos.

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Fonte: Takahashi (2000, p. 18).

Quadro 1 – Características e relações entre os atores no e-business.

Tipo

Característica

Exemplos

B2B (business-to-business):

Transações entre empresas via internet ou extranet

EDI, portais verticais de negócios, extranet.

B2C/C2B (business-to-consumer / consumer-to-business)

Transações entre empresas e consumidores

Sites de e-commerce, MarketPlaces, Serviços de reclamação, serviços de recolocação profissional.

B2G/G2B (business-to-government / government-to-business)

Transações envolvendo empresas e governo

Portais de Licitação, serviços de cotação automática, Portais e aplicativos de tributos e liberação aduaneira.

C2C (consumer-to-consumer)

Transações entre consumidores finais

Sites de leilões, classificados on-line.

G2C/C2G (government-to-consumer / consumer-to-government)

Transações envolvendo governo e consumidores finais

Pagamento de impostos, serviços de comunicação sobre problemas urbanos, fiscalização das atividades públicas.

G2G (government-to-government)

Transações entre instâncias governamentais

Protocolos on-line, repasse de verbas, transferências entre entidades governamentais.

Comércio eletrônico (e-commerce)

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Podemos entender que o comércio eletrônico ou e-commerce trata-se especificamente das operações de compra, venda ou troca de produtos, serviços e informações, por meios digitais (computadores, smartphones, tablets, etc.). É uma atividade econômica, em que as transações comerciais utilizam como plataforma a internet. É uma das atividades que compõe os negócios eletrônicos. De acordo com a “Organisation for Economic Co-operation and Development” (OECD), o e-commerce pode ser definido como:

Uma transação de venda ou compra de bens ou serviço, conduzida por meio de redes de computadores e métodos especificamente concebidos para a recepção ou de implementação de pedidos. As mercadorias ou os serviços são ordenados por esses métodos, porém, o pagamento e a entrega dos bens ou serviços, não são necessariamente efetuados via online. As transações de e-commerce podem ser realizadas entre empresas, famílias, indivíduos, governos e outras organizações públicas ou privadas (OECD, 2011, p. 72).


O comércio eletrônico pode ser realizado em diversas modalidades, sendo as principais delas:

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O comércio móvel (m-commerce)


Está em curso uma nova onda de crescimento do comércio eletrônico, apoiada pelo rápido aumento dos aparelhos móveis e portáteis, o que tem contribuído substancialmente para o novo potencial econômico. Os usuários de telefones celulares podem realizar buscas de informações sobre produtos, comparar preços e concluir uma encomenda a qualquer momento e em qualquer lugar. As ramificações desta onda de comércio móvel, também conhecida como mobile commerce (m-commerce) estão começando a ser compreendidas e prometem transformar novamente as relações comerciais em todo o mundo.

O termo m-commerce (comércio móvel) refere-se a um modelo de negócio que permite ao consumidor uma transação comercial utilizando um dispositivo móvel, quer num ponto de venda (por exemplo, pagamentos efetuados através da tecnologia NFC[1]), ou remotamente (por exemplo, por meio de pagamentos SMS ou pagamentos cobrados nas contas dos operadores móveis) (OECD, 2013). Em outros termos, o comércio móvel (mobile commerce - m-commerce) é a modalidade de comércio virtual realizada por meio de aparelhos móveis, como smartphone ou tablets (E-BIT, 2016).

Sobre essa estratégia, é importante ressaltar que os empreendedores precisam priorizar suas estratégias em direção aos aplicativos móveis, além de otimizar a experiência de compra via dispositivo móvel para maior comodidade do consumidor. Enquanto em tablets as pessoas podem navegar em sites que não são adequados para os dispositivos móveis, nos smartphones é fundamental que se tenha uma adequação, tornando o site responsivo ou por meio de aplicativos que façam essa conversão.


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[1] NFC: Near Field Communication (Comunicação de Campo Próximo): permite a comunicação sem fio (wireless) entre dois dispositivos mediante uma simples aproximação entre eles, sem que o usuário tenha que digitar senhas, clicar em botões ou realizar alguma ação semelhante ao estabelecer a conexão.

Marketing digital

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Como já discutimos anteriormente, a tecnologia transformou e continua a transformar a nossa forma de compreender os negócios. Essa mudança também vemos em relação às estratégias de comunicação das empresas. Essa nova visão de negócios tem como base a tecnologia, que permite a conectividade e a interatividade entre indivíduos e grupos, e é formada por três grandes forças: computadores e celulares baratos, Internet de baixo custo e fonte aberta. A tecnologia permite que os indivíduos se expressem e colaborem entre si. Um dos fatores que permitiram tudo isso foi a ascensão das mídias sociais e colaborativas: blogs, Twitter, YouTube, Facebook, sites para compartilhamento, sites de networking social, Wikipedia, etc. E nesse contexto, o marketing digital vem se expandindo e se tornando cada vez mais importante para novos modelos de negócios da atualidade.

Com novas formas de comunicação, meios de comunicação digital cada vez mais sofisticados e transformações econômicas ocorrendo em todo o mundo, sobretudo com a emergência de mercados globais, inagura-se a era do marketing digital, conforme observa Cobra:

A Internet e o comércio eletrônico que a acompanhou estão mudando os hábitos de comunicação e consumo. Consome-se praticamente de tudo através do computador, de serviços de turismo até compras de supermercado, roupas, eletroeletrônicos, roupas, livros, discos, etc. É o eticket substituindo passagens aéreas e inúmeros outros serviços, como vouchers de hotéis, ingresso para espetáculos musicais e teatrais, etc. (COBRA, 2002, p. 29).

As transações comerciais e campanhas mercadológicas feitas por intermédio da internet, inauguram uma nova perspectiva nas relações entre marcas e consumidores. Diante disso, novas formas de estímulo ao consumo foram criadas. As ferramentes de comunicação eletrônicas possibilitaram aos profissionais novas estratégias de marketing. A partir disso, para que se obtenha sucesso nos negócios,

os profissionais de marketing precisam conhecer o consumidor em um contexo que inclua a concorrência e a política governamental, além de possuir uma visão macro das forças econômicas, sociais e políticas que influenciam a evolução dos mercados (CORREA, 2006, p. 13).

Sendo assim, o mundo globalizado e as inovações tecnológicas, sobretudo digitais, demarcaram um importante passo em direção às novas estratégias de marketing, buscando atrelar constantemente os aspectos objetivos e subjetivos por meio da vinculação entre marcas, ícones, símbolos e as dimensões afetivas dos consumidores. Diante disso, é essencial novas estratégias frente aos clientes, uma vez que no marketing digital as empresas conseguem construir uma audiência própria, estabelecendo um canal de relacionamento direto com o cliente, seja via site, blog ou redes sociais.

Várias ferramentas para expandir a exposição do negócio na internet podem ser utilizadas para marketing digital, muitas delas isoladas ou em conjunto. Podemos citar como exemplo:

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Fonte: https://cdn.pixabay.com/photo/2018/08/20/17/29/advertise-3619507_960_720.jpg . Acesso em: 12.06.2019.

Facebook Ads Os anúncios no Facebook são interessantes para atrair pessoas no começo do funil de vendas, aquelas que ainda não identificaram que têm algum problema ou não estão ativamente procurando uma solução. O ponto forte dos anúncios na rede social é a segmentação. Podemos escolher o público por sexo, região, profissão, interesses (que inclui as páginas curtidas), entre outras definições, aparecendo na tela dos usuários definidos como público-alvo.

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Fonte: https://live.staticflickr.com/3902/14438613529_a8dd8b43df_b.jpg. Acesso em: 12.06.2019.

Geralmente são anúncios mais baratos, que permitem a construção de uma audiência de qualidade rapidamente. No entanto, precisam ser trabalhados com bastante conteúdo ao longo do tempo para efetivamente realizarem a compra.



Google Adwords (Links Patrocinados)
Anunciar nos Links Patrocinados do Google é útil para atrair quem já busca por soluções, pois a chamada para o site aparece quando o usuário digita algumas das palavras-chave que a empresa definiu na compra do anúncio. Ou seja, só acha esse conteúdo quem está buscando por ele. De forma geral, os visitantes vindos do Adwords estão mais próximos do momento de compra, o que pode acelerar as vendas para sua empresa. No entanto, essa atratividade gera uma competição maior e como os anúncios funcionam no formato de leilão, o preço pode ser um pouco maior. Em geral são essas as duas opções que funcionam muito bem. Tanto o Twitter como o Linkedin também abriram opções de anúncios e podem ser interessantes, mas é preciso identificar se isso faz sentido para sua empresa, já que variam muito caso a caso.

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Fonte: https://adagenzy.dk/bing-ads-eller-google-ads-bliv-klogere-paa-fordele-og-ulemper/. Acesso em: 12.06.2019.

Marketplaces


De forma sintética, um marketplace é um site ou aplicativo móbile desenvolvido para vender produtos ou serviços pela internet. De maneira diferente de um site de e-commerce, um marketplace reúne diversos vendedores e lojistas em um mesmo ambiente/plataforma e é mediada por uma empresa, normalmente de tecnologia. Para os lojistas e outros vendedores, essa plataforma é sinônimo de colaboração. Tanto para propaganda dos produtos, pagamento e outras facilidades, nos marketplaces, as empresas – grandes ou pequenas – ganham mais visibilidade e conseguem alavancar as vendas.

Essas plataformas, por serem mediadas e mantidas, normalmente por empresas renomadas, proporciona que as empresas também ganham em reputação junto ao consumidor. Quando uma loja menor, menos conhecida, coloca seu produto no marketplace de um gigante do mercado, consegue quebrar algumas objeções de compra ligadas tipicamente à falta de confiança. Dentre os marketpaces temos como exemplo o Facebook, OLX, Elo 7, Mercado Livre, entre outros. Como vantagens podemos citar:

  1. Otimização dos recursos
    A arquitetura tecnológica de uma plataforma/aplicativo de marketplace é mais simples e econômica do que construir e manter um site/aplicativo de e-commerce. No caso do Marketplace, os custos de operações e manutenção são bem interessantes para os pequenos negócios.

  2. Alcance de clientes
    Grande e pequenos negócios utilizam as diversas plataformas digitais para expor seus produtos e serviços. Desenvolver uma loja virtual própria ou recorrer às redes sociais para divulgação requer um trabalho de divulgação para alcançar um grande número de clientes. Já a utilização dos marketplaces, esse trabalho ganha maior abrangência e consegue gerar fluxo ainda maior de consumidores, uma vez que há modelos próprios de divulgação, o que acaba favorecendo as empresas que o integram.

  3. Volume de dados
    O ambiente virtual específico como um marketplace proporciona um número maior de visitantes. Com ações planejadas, é possível estimular vendas por meio de marketing digital, o que aumenta as chances de converter os visitantes do marketplace em seus clientes.

  4. Integração com outras ferramentas
    Graças à flexibilidade de desenvolvimento e integração entre tecnologias, para uso no Marketplace, diversos softwares e aplicativos podem atuar de forma conjunta, coletando dados, ofertando controles e devolvendo feedbacks, tanto para os vendedores quanto para os clientes.

  5. Aumento de vendas
    Com uma estrutura corretamente desenvolvida, processos de divulgação bem construídos e apoio aos parceiros, os marketplaces conseguem atrair um bom volume de visitantes para seu ambiente. Quanto maior a exposição de produtos ou serviços, maior são as chances de aumentar as suas vendas.

  6. Diversificação de público
    A proposta de ser uma vitrine virtual, à disposição dos clientes na busca de produtos, os marketplaces ampliam o fluxo de divulgação e acesso nos ambientes de vendas. Com um número maior de pessoas tendo contato com seus produtos ou serviços, há possibilidade que alcance consumidores que, em um primeiro momento, não conseguiria atingir. Isso contribui para a diversificação do seu público-alvo e faz com que a sua base de clientes possa crescer.

O empreendedor na era digital

Embora abrir uma empresa seja semelhante em termos de burocracia e riscos, o perfil dos empreendedores tradicionais e dos digitais é um pouco diferente. Algumas características são inerentes a ambos, como capacidade de inovação, de correr riscos, vontade de crescimento e visão de negócios. Porém, existem características no meio digital que são determinantes para o sucesso do empreendimento online. Entre elas, podemos observar que os empreendedores digitais são:

Antenados: aproveitam as oportunidades no meio digital para suprir uma necessidade atual ou futura.

Arrojados: mais criativos, inovadores e abertos às mudanças sociais.

Autoconfiantes: mais tolerantes em relação aos riscos do negócio. Por exemplo, os jovens empreendedores.

Atualizados: acompanham os novos conhecimentos, tendências e tecnologias em tempo real.

Comunicativos: são mais ativos na interação com seus stakeholders, seja através de mensagens, posts, vídeos e conteúdos publicados em seus próprios canais;

Proativos (e ansiosos): não esperam por investimentos, validações de negócio ou o “momento certo” para executarem suas ideias;

Fora da zona de conforto: buscam novas soluções para implementar na empresa, mesmo que isso signifique modificar processos e procedimentos habituais.

Considerações Finais

Nesse curso apresentamos alguns pontos a se conhecer sobre os negócios no mundo digital. Procuramos entender a importância e características dessa nova área de gestão e possibilidade de empreender. Conceitos e características que auxiliam a pensar sobre o que é essa modalidade de comércio.

Primeiramente definimos o que são os negócios eletrônicos, e os tipos de transações que podem ocorrer entre os atores participantes das relações. Compreender essas conexões proporciona condições de enxergar possibilidades de novos negócios, seja atendendo demandas entre empresas (B2B), consumidores (B2C, C2C) e envolvendo governos (B2G, C2G, G2G), ou oferecendo soluções para problemas que ocorrem nessas relações. Também, observando os modelos de negócios eletrônicos, temos a oportunidade de pensar em como podemos inovar e empreender.

Como empreendedor ou gestor, temos nas facilidades oferecidas pelas tecnologias móbile um nicho de mercado interessante, qual há inúmeras possibilidades de atuação, seja oferecendo serviços e comercialização de produtos, tanto via aplicativo ou via site. De igual forma, a utilização do marketing digital, por meio de ferramentas que aumentem a exposição de nossos produtos/serviços à potenciais consumidores. Por fim, trabalhamos o conceito de marketplace, que, devido a simplicidade e facilidade de operacionalizar, pode ser uma porta de entrada aos novos empreendedores digitais.

Referências

 

COBRA, Marcos. Um resumo do percurso do Marketing Brasileiro. Revista FAE Business, n. 4, dez. 2002.

CORRÊA, Roberto. Comunicação integrada de marketing: uma visão global. São Paulo: Saraiva, 2006.

E-BIT. Relatório Webshoppers. 34a Ed. 2016. Disponível em <http://www.ebit.com.br/webshoppers>. Acesso em maio 2019.

OECD – Organisation for Economic Co-Operation and Development. OECD guide to measuring the information society 2011. OECD Publishing, 2011.

______. Electronic and Mobile Commerce. OECD Publishing, Nº228, Paris. 2013. Disponível em <http://dx.doi.org/10.1787/5k437p2gxw6g-en>. Acesso em maio de 2019.

RIFKIN, Jeremy. A Era do Acesso. São Paulo: Makron Books, 2001.

TAKAHASHI, Tadao. (Org). Sociedade da Informação no Brasil: Livro Verde. Brasília. Ministério da Ciência e Tecnologia. 2000.

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