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Aplicações Operacionais da Logística: Conhecendo a Logística Reversa

Apresentação

Objetivos do Curso

Aplicações Operacionais da Logística: Conhecendo a Logística Reversa

Ao final deste curso, você terá condições de:

  1. Conhecer brevemente o que é a logística.
  2. Compreender o que é logística integrada.
  3. Identificar as modalidades operacionais da logística reversa.

Currículo

Sou o professor Everton Carlos dos Anjos, graduado em Administração pela Universidade Estadual de Londrina (2000-2004) e graduando em Ciências Contábeis. Tenho especialização em Logística e MBA Executivo em negócios. Sou mestre em Administração pela mesma Universidade (2015-2017), com a dissertação sobre Educação Ambiental sob a perspectiva de política pública de educação formal. Tenho interesse nos estudos sobre Monitoramento e Avaliação de Políticas e Projetos públicos e sociais, desastres e questões ambientais, logística e Custos. Voltados à inovação empresarial e industrial.

Profissionalmente possuo experiência em organizações privadas, entre elas multinacional e cooperativa, com enfoque na área de projetos e produção. Desde 2006 sou servidor público Estadual, lidando com a execução de políticas públicas e algumas vezes no planejamento delas. Também tenho experiência como docente em outras instituições, bem como em curso técnico de ensino médio da rede estadual de ensino.

Introdução

Olá, amigo(a) discente! Seja bem-vindo(a)!
Globalização, concorrência, crescente exigências dos consumidores, avanços tecnológicos, redução do ciclo de vida dos produtos, crescente preocupação com a reciclagem e preservação do meio ambiente, assim como a permanente busca pela redução dos custos e pela manutenção da qualidade e eficiência dos processos empresariais são alguns dos fatores que obrigam as empresas a buscarem novas formas e técnicas de gestão que as possibilitem manter-se competitivas e perenes no mercado.

Nessa perspectiva, observa-se que os produtos estão tornando-se commodities, ou seja, estão cada vez mais parecidos. Diante dessas semelhanças, as empresas têm buscado o diferencial competitivo no campo das operações logísticas e da cadeia de suprimentos, justificando a evolução e crescimento do conceito de Logística. Especificamente, ou como diferencial estratégico ou como obrigação legal, a logística reversa, segmento operacional da logística, emerge como importante prática no cotidiano das organizações empresariais e públicas.

Este curso visa apresentar os conceitos e aplicações operacionais da logística reversa: os tipos e formas utilizadas nas organizações e seu relacionamento com os tipos de resíduos para retorno ao sistema produtivo. Tanto na perspectiva empresarial, quanto na perspectiva da gestão pública. Trata-se de um curso introdutório a um universo de oportunidades, qual a logística é associada. Está organizado, pedagogicamente, em quatro seções:

Na seção 1 brevemente é apresentado o que é a logística. Na seção 2 temos uma visão geral da logística integrada e seus inter-relacionamentos e na seção 3 temos contato e conhecemos um pouco sobre o aspecto operacional da logística reversa.

 

Bons estudos!

Prof. Ms. Everton Anjos

Aplicações Operacionais da Logística: Conhecendo a Logística Reversa

1. Você sabe o que é a logística?

Inicialmente, torna-se necessário diferenciar a Logística utilizada para fins militares e o conceito de Logística Empresarial. Enquanto a Logística para fins militares preocupa-se com o planejamento e abastecimento de recursos para o campo de batalha, a Logística Empresarial preocupa-se com os processos logísticos das organizações, de modo a alcançar maior eficácia nos processos, garantir o abastecimento nos diversos processo e, consequentemente, atender satisfatoriamente as necessidades dos clientes ou usuários de serviços públicos. Tendo em vista que o escopo desse estudo não se limita somente as atividades empresariais, a partir deste momento tratar-se-á Logística Empresarial apenas como logística.

Podemos pensar que logística é a especialidade administrativa da área de gestão responsável por planejar, desde a necessidade e compra de matéria-prima, o abastecimento nos processos internos, o armazenamento, a escolha das embalagens e a forma como o produto chegará até o cliente/usuário do serviço. Assim, Di Serio, Sampaio e Pereira (2006) definem os processos logísticos como a gestão da rede de organizações que se relacionam na direção dos fornecedores e dos clientes, dos diferentes processos e atividades que produzem valor na forma de produtos, serviços e informações; conciliando níveis adequados de serviço ao mercado e lucratividade do negócio.

Conceitualmente, Christopher (2007) diz que a:

 

Logística é o processo de gestão estratégica da aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e estoques finais, além dos fluxos de informação relacionados, realizados através da organização e de seus canais de comercialização, de tal forma que as rentabilidades atuais e futuras sejam maximizadas.

 

Face às definições debatidas até aqui, percebe-se a relevância e abrangência da logística nos processos empresariais à medida que a disponibilização de matérias-primas, produtos semiacabados e acabados, ao menor custo, nos locais requisitados e no tempo certo contribuirão decisivamente para atendimento do nível de serviço desejado pelo cliente. Dessa forma torna-se possível atingir a satisfação e fidelização de clientes, além de maximizar a rentabilidade. A Logística assume papel de cunho estratégico para as organizações e nesse sentido Bowersox (2011) afirma que: “o desafio é equilibrar as expectativas de serviços e os gastos de modo a alcançar os objetivos de negócio”.

Adicionalmente, temos que compreender alguns termos que fazem parte do campo de estudos da logística (adaptado de: encurtador.com.br/jmEV8, acesso em maio de 2019.):

 

  1. Modais de transporte: São os diversos tipos de transportes disponíveis atualmente são essenciais para o bom funcionamento da cadeia logística de qualquer organização. São eles:

 

 

 

  1. SCM – Supply Chain Management: O termo “Supply chain” vem da língua inglesa e significa “cadeia de suprimentos” ou “cadeia logística”. Para entender este conceito, tenha em mente que ele compreende todo o processo relacionado com a logística de produtos e serviços desde o fornecimento da matéria-prima até a entrega do produto ou serviço acabado ao consumidor final, passando pelo movimento da carga entre fabricantes, transportadoras, armazenadores, distribuidores e varejistas. Preocupa-se também com a gestão dos estoques e os SKU’s (código único para identificar o produto e controlar o estoque) armazenados.
  2. Gestão de frotas: A gestão de frotas trata de organizar recursos, sistemas e informações para gerenciar um coletivo de veículos pertencentes à empresa. Para realizar uma gestão de frotas assertiva, é importante ficar atento a alguns pontos:

  1. Usar automatização nas transações logísticas, no intuito de reduzir tempo, custo e falhas;
  2. Compartilhar dados e informações de cronogramas e inventário;
  3. Trabalhar com uma rede colaborativa para responder de forma rápida às mudanças do mercado.

2. A Logística Integrada

A Logística integrada é a integração de todos os processos logísticos, desde a fonte de matérias-primas até a distribuição do produto acabado ao consumidor final, assim como dos processos reversos, conforme demonstrado abaixo na Figura 2. Nesse sentido, Marques (1994) afirma:

A logística integrada é um amplo sistema de visão gerencial da cadeia de abastecimento, desde o fornecimento de matérias-primas e insumos, até a distribuição do produto acabado ao cliente final. Pode ainda, ser considerado o retorno de resíduos oriundos do produto, como embalagens e o produto propriamente dito para reciclagem.

 

Figura 1 – Visão Geral dos processos reversos.

 

Fonte: Adaptado de Razzolini Filho (2001).

 

Ainda nessa perspectiva, Garcia et. al. (2006) afirma que a Logística integrada pode ser decomposta em três áreas principais:

 

(1) Logística de Suprimentos (Inbound): operacionaliza as relações entre empresa (cliente) e seus fornecedores. Está associada à administração de materiais, responsável pelo planejamento e controle do suprimento, transporte e armazenagem de matéria-prima;

(2) Logística Interna (de Produção): Administra todos os recursos e áreas na conversão de materiais em produtos acabados. Está associada à movimentação de materiais atendendo ao PPCP – Planejamento, Programação e Controle da produção, sendo responsável pela estocagem de material em processo e pelas embalagens;

(3) Logística de Distribuição ou de saída (Outbound): Envolve as relações entre empresa e seu consumidor final. Está associada à distribuição física, atendendo ao planejamento dos recursos de distribuição, sendo responsável pela armazenagem e transporte de produtos acabados e o processamento de pedidos.  

Já Guarnieri (2011) inclui a quarta fase nessa subdivisão, a Logística Reversa:

(4) Logística reversa: completa o ciclo logístico, operacionalizando o retorno dos bens de pós-venda e pós-consumo ao ciclo produtivo e/ou de negócios.

 

A Figura a seguir apresenta a Logística integrada e suas divisões, desde o ponto de origem do produto até seu ponto de consumo.


Figura 2 – Visão Geral da Logística integrada.

 

Detalhando a divisão proposta pelos autores anteriormente mencionados (MUNIZ JUNIOR et. al., 2012; GUARNIERI, 2011; GARCIA et. al., 2006), nota-se que:

 

(1) Logística de Suprimentos ou Inboud: corresponde ao conjunto de operações associadas ao fluxo de materiais e informações, desde a fonte de matérias-primas até a entrada na fábrica, e é responsável pela armazenagem, transporte, controle e administração dos materiais e estoques;

(2) Logística Interna: é responsável por todo o fluxo de materiais e informações dentro da fábrica, destacando-se as atividades de Movimentação Física e a Gestão de Estoques e atividades de apoio como armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, e Planejamento e Programação da Produção;

(3) Logística de Distribuição ou Outbound: corresponde ao conjunto de operações associadas ao fluxo de materiais e informações, desde a saída da fábrica até o consumidor final, e é responsável pela distribuição física, processamento de pedidos, pelo transporte e armazenagem de produtos acabados;

(4) Logística Reversa: corresponde ao conjunto de operações associadas ao fluxo reverso de materiais e informações correspondentes ao retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios. Esse conjunto de operações é, portanto, responsável por atividades como retorno de produtos, redução na fonte, reciclagem, substituição de materiais, reuso de materiais, disposição de resíduos, reforma, reparação e remanufatura.

3. A Logística Reversa

Com o crescente volume de negócios em escala mundial e a imensa quantidade de produtos transportados diariamente, aumenta também a quantidade de lixo gerado e de materiais que precisam ser mandados de volta à sua origem. Esse tráfego de produtos no sentido contrário da cadeia de produção normal, isto é, dos clientes em direção às indústrias, precisa ser tratado adequadamente, para evitar retrabalho e custos extras.

Nos dias de hoje, pode-se ver claramente o aumento das pressões da sociedade para produtos e processos ecologicamente corretos, a reciclagem ganha força e a logística reversa é um dos principais motores deste movimento. Além de contribuir legitimamente para a redução dos impactos ao meio ambiente há um ganho de imagem para a empresa que o faz. Há exemplos de reciclagem que já são práticas comuns: latas de alumínio, garrafas pet, papel, dentre outros itens de pós-consumo.

Os benefícios ao meio-ambiente da reciclagem já conhecido, porém muitas empresas ainda resistem, ou postergam seus investimentos, pois ainda não vêm esta prática como diferencial competitivo, ou ainda, os custos com o retorno dos materiais e destinação correta torna esta prática inviável.

Pode-se analisar também, empresas que ainda não se preocupam com o retorno de seus resíduos mesmo que recicláveis, pois existem empresas e cooperativas de reciclagem que recolhem estes resíduos e os reciclam. Nessas empresas de captação e reciclagem, o recolhimento desses resíduos também pode ser considerado como logística reversa, mesmo que o material não retorne a sua origem original, mas por outro lado faz o caminho inverso, isto é, do consumidor para a indústria, e tem uma destinação correta.

Por analogia, pode-se ver que a uma das principais atividades da logística reversa está diretamente ligada à reciclagem e reutilização, que por sua vez está ligada a sustentabilidade, as empresas que derem atenção adequada a este item e gerenciar de melhor forma a sua logística reversa poderá ter vantagens competitivas no mercado, podendo explorar a imagem de empresas preocupadas com o meio-ambiente, mas não só isso, com o aumento do consumo de embalagens recicláveis e de matéria-prima reciclada em seus processos produtivos, podem também ter vantagens com redução de custos com compra de matéria-prima e embalagens. Como se pode ver, nos próximos anos o mercado comportará apenas empresas com consciência ambiental, assim as empresas que no presente já estão se adequando a esta nova situação, futuramente estará um passo à frente daquelas que ainda não deram a devida importância a este tema.

Assim, a logística reversa tem um papel fundamental quanto ao tema meio-ambiente, já que através dela pode-se diminuir o impacto ambiental decorrente do descarte de muitos materiais que podem ser reutilizados ou descartados de forma correta, ou até mesmo diminuição de custo implementando sistemas como embalagens retornáveis. Pensando então em meio-ambiente e logística reversa não se pode deixar de estudar a sustentabilidade que está diretamente ligada à logística reversa, que por sua vez está diretamente ligada à sustentabilidade. 

Para entendermos de forma operacional, podemos dividir a logística reversa em três grandes áreas:

Pós-consumo, Pós-venda e sucatas.

 

Fonte: Leite (2009).

 

3.1 Logística Reversa de pós-consumo

De acordo com Leite (2009), logística reversa de pós-consumo é a maneira pela qual os bens duráveis, semiduráveis, descartáveis e os resíduos industriais são descartados depois de extinta sua utilização pelos consumidores e proprietários, esses bens ou materiais podem ser enviados a destinos finais tradicionais, como os aterros sanitários ou incineração, ou ainda, retornar ao ciclo produtivo por meio de desmanche ou reciclagem. Segundo Guarnieri (2011), a logística reversa de pós-consumo se caracteriza pelo planejamento, controle e disposição final dos bens de pós-consumo, que são aqueles bens que estão no final de sua vida útil, devido ao uso.

Nesse grupo temos produtos que utilizamos no nosso cotidiano e descartamos, ou para coleta normal ou para reciclagem. O sistema de reciclagem agrega valor econômico, ecológico e logístico aos bens de pós-consumo, criando condições para que o material seja reintegrado ao ciclo produtivo e substituindo as matérias primas novas, gerando uma economia reversa; o sistema de reuso agrega valor de reutilização ao bem de pós-consumo; e o sistema de incineração agrega valor econômico, pela transformação dos resíduos em energia elétrica (GUARNIERI, 2011).

 

3.2 Logística Reversa de pós-venda

A logística reversa pós-venda envolve as atividades logísticas de regresso de um produto a assistência técnica ou ao fabricante para manutenção, correção ou substituição.

 

Fonte: Adaptado de Leite (2019).

 

Segundo Leite (2009), logística reversa de pós-venda é a área específica da logística reversa que se ocupa do planejamento, da operação e do controle do fluxo físico e das informações logísticas correspondentes de bens de pós-venda, sem ou com pouco uso, que ainda, retornam por diversos motivos e ao mais diferentes elos da cadeia de distribuição direta, que por sua vez constituem parte dos canais reversos pelos quais fluem esses produtos. Os bens em sua maioria podem ter componentes e peças reaproveitados no ciclo produtivo.

 

Destinação de produtos de pós-venda

 

LOGÍSTICA REVERSA DE PÓS-VENDA

Motivo do Retorno

Canal Reverso

 

 

Erros de expedição

Venda ao mercado secundário

Produtos sazonais

Produtos com defeitos

Remanufatura

Produtos com validade expirada

Desmanche

Produtos obsoletos

Reciclagem

Produtos deteriorados

Incineração

Produtos avariados pelo transporte

Aterro sanitário

Fonte: Adaptado de Guarnieri (2011).

 

3.3 Logística Reversa de sucatas

Diferentemente das outras modalidades de logística reversa, os resíduos de sucata são uma categoria importante para o segmento industrial. Quando analisamos sob a ótica da eficiência, o custo para reprocessamento de sucatas é expressivamente menor para a indústria, pois trata-se de um produto “limpo” e que não sofreu transformações produtivas. Vamos pensar o caso do alumínio.

Quando há sobras/recortes de matéria-prima no processo produtivo, que dá origem à sucata, essas obras são vendidas e retornam para o processo de transformação que reprocessa de forma eficiente. Por outro lado, quando o alumínio é separado como produto de reciclagem (de latas de bebidas, equipamentos transformados, etc.), normalmente esse material precisa de diversos processos de separação, acondicionamento e limpeza para retornar à indústria de processamento, etapas que encarecem o reaproveitamento desse tipo de matéria-prima.

 

 

Considerações Finais

Neste curso, foram abordados conceitos essenciais para compreensão do que é a logística, a logística integrada e aspectos operacionais da logística reversa.

O processo de logística reversa revela-se como uma grande oportunidade de se desenvolver a sistematização dos fluxos de resíduos, bens e produtos descartados, seja pelo fim de sua vida útil, seja por obsolescência tecnológica e o seu reaproveitamento, dentro ou fora da cadeia produtiva de origem, contribuindo dessa forma para redução do uso de recursos naturais e dos demais impactos ambientais, isto é, o sistema logístico reverso consiste em uma ferramenta organizacional com o intuito de viabilizar técnica e economicamente as cadeias reversas, de forma a contribuir para a promoção da sustentabilidade de uma cadeia produtiva.

Referências

 

BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 2001.

BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Logística Empresarial. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

BOWERSOX, D. J. Logística Empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimentos. 1ª ed – 10 reimp. São Paulo: Atlas, 2011.

CHRISTOPHER, M. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: estratégias para redução de custos e melhorias dos serviços. São Paulo: Pioneira, 1997.

____________. Logística e gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 4ª ed. norte-americana. Cengage Learning: 2007.

Di Serio, L. C., Sampaio, M., & Pereira, S. A evolução dos conceitos de logística: um estudo na cadeia automobilística no Brasil. INMR - Innovation & Management Review, 4(1), 125-141, 2006. Recuperado de http://www.revistas.usp.br/rai/article/view/79076

GUARNIERI, P. Logística Reversa: em busca do equilíbrio ambiental. Recife: Clube dos autores, 2011

LEITE, P. R. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

MUNIZ JUNIOR, J. et al. Administração da Produção. Curitiba: IESDE Brasil S.A, 2012.

RAZZOLINI FILHO, E. Supply Chain Management - SCM: Uma tentativa de conceituação. Revista: Tuiuti: Ciência e Cultura, n. 24, FCSA 03, p. 79-98, Curitiba, nov. 2001.