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Estudos de caso: uma proposta

Videoaula

Estudo de Caso 01: Fita k7 - Inovação?

Caros Alunos, tudo bem?

Vamos tratar aqui de um tema importante para todas as áreas, e que está intimamente vinculada a tecnologia e a cibercultura: inovação. Você sabia que o Brasil possui uma Secretaria de Inovação, vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação?

Clique no link a seguir para ter acesso: http://www.mctic.gov.br/mctic/opencms/inovacao/index.html

Sobre o conceito de inovação, veja o vídeo abaixo:

Sugiro ainda a leitura do texto “Das Redes Sociais à Inovação”, que trabalha com alguns conceitos interessantes como redes sociais e sociedade do conhecimento, aliados ao de inovação.

http://www.scielo.br/scielo.php.

 

Antes de dar sequência, caso tenha interesse de saber um pouco sobre a história do surgimento da Apple e da Microsoft, este filme é ideal: intitulado Pirates of Silicon Valley, e mal traduzido no Brasil como “Piratas da Informática”, trata da relação entre Bill Gates e Steve Jobs, ambos em início de carreira. Aqui é possível visualizar os princípios da computação pessoal, e assim, da cibercultura, e alguma coisa sobre inovação.

Dando continuidade ...

A inovação esteve presente em todas as áreas, incluindo a cultura, que se transforma em indústria cultural.

No que se refere a indústria fonográfica, muito se falou sobre o MP3 e da pirataria promovida pela internet, hoje minimizado com o Streaming. Penso, no entanto, que o problema permeou mais pela falta de percepção da indústria em relação a uma cultura de consumo e distribuição de músicas proporcionada, primeiro, pela Fita k7.

 

Já ouviram falar em Fita k7? No ano de 2012, ela fez 50 anos. Veja um interessante Infográfico, desenvolvido pelo site Vírgula.

http://www.virgula.com.br/album/;infografico-50-anos-da-fita-cassete/

 

Veja ainda reportagem intitulada "Fita cassete faz 50 anos e resiste ao digital através de pequenos selos" (http://oglobo.globo.com/cultura)

E Reportagem do Jornal da Gazeta: https://www.youtube.com/watch?v=r8lbJNuAW8I

 

A questão é: será que da fita k7 ao IPOD, nossa relação com a música mudou radicalmente? Houve realmente inovação?

 

Veja um infográfico interessante, sobre como ouvimos música, desde o século XIX até os dias de hoje. Acesse o link http://www.tecmundo.com.br/infografico

Veja um outro infográfico sobre o mesmo tema, em inglês, no link: http://omongemudo.wordpress.com/tag/infografico/

 

E você, como ouve música nos dias de hoje? Rádio, CD, Celular, MP3 Player, IPOD? E que tipo de música mais gosta?

 

Mas, e o IPOD, será que alterou de forma definitiva a forma de ouvirmos música? Vamos pensar um pouco:

  • O que fez a Fita K7 ser tão revolucionário?
    • Portabilidade: levar a música para onde quiser.
    • Autonomia: possibilidade de regravar, ou, “gravar por cima”.
    • Colaboração: Troca de músicas entre amigos, quebrando o monopólio das rádios e da indústria. Seria o início da pirataria?
    • Próximo passo: Walkman.

Visto isso, o que faria do IPOD algo tão revolucionário? Reflita sobre os elementos que aproximam o IPOD da Fita k7.

O que você acha mais inovador: O IPOD ou a Fita k7? Reflita.

Para finalizar, veja um comercial ao mesmo inovador e contraditório, da Apple: https://www.youtube.com/watch?v=NjTowMNzEUA

 

Reflita o motivo que o podemos considerado inovador e contraditório.

 

Estudo de Caso 02: O Facebook como Ferramenta de Aprendizagem

Correndo o risco de revelar minha idade, a primeira rede social que me vi envolvido foi o Orkut. Vocês se lembram? Achava fantástico a possibilidade de encontrar grupos de pessoas com interesses similares ao meu, obter informações e estabelecer diálogos. O Orkut acabou por não se adequar às mudanças na web e de comportamento dos internautas. E outras redes apareceram, com destaque para o Twitter e o Facebook.

Apesar de possuir características distintas das do Orkut, é possível fazer uso destas redes para fins educacionais, seja como complemento às ações desenvolvidas em sala de aula, seja a partir de estratégias autônomas, que podem se caracterizar como verdadeiros espaços de aprendizagem, debate e compartilhamento de ideias, conceitos e informações.

Uma das possibilidades é a criação de grupos. E aqui, compartilho uma das experiências que tive, no curso de Pedagogia do Centro Universitário Filadélfia - UniFil. Ao fazer uma visita a dois museus da cidade de Londrina-PR, onde moro e atuo profissionalmente, o “Museu de Arte de Londrina” e o “Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss”, criei um grupo da turma no Facebook, com o objetivo de compartilhar as impressões obtidas na visita, e estimular o debate entre os envolvidos. Foram postados fotos, vídeos e textos produzidos pelos mesmos, além de material disponível na internet. O debate durou bem mais do que o tempo estabelecido para a atividade, e a mediação passou a ser realizada pelos próprios alunos, com acompanhamento do professor.

Uma outra possibilidade de uso do facebook, é acompanhar as diversas páginas criadas com o objetivo de troca de experiências, conteúdos e informação. É o caso do EaD no Face  (https://www.facebook.com/eadnoface/?fref=ts). De acordo com seus criadores, “A página EaD no Face foi criada em outubro de 2013 com o objetivo de debater os mais variados temas da Educação e, em especial, da Educação a Distância, compartilhar o conhecimento de forma gratuita, bem como o trabalho de profissionais de destaque na área”.

Outro exemplo são os grupos criados pela Associação Brasileira de Educação a Distância - ABED (https://www.facebook.com/Abed) vinculados a Jornada Virtual de Educação a Distância, que debatem temas vinculados a educação a distância de forma geral, e dos usos do facebook, em particular. Exemplos são os grupos:

JOVAED 2015 - Memória Social e Educação Patrimonial nos Museus Virtuais.

JOVAED 2013 - O Facebook e suas possibilidades pedagógicas

JOVAED - O Ensino Médio e as Redes Sociais

Entendo que devemos fazer uso das redes sociais, ao invés de ignorá-las. E assim, ao invés de inimigo da educação, de difícil combate, tornam-se aliadas.

Facebook como Ferramenta de Aprendizagem: Uma Proposta de Estudo de Caso

Completando nossa reflexão acerca do uso do Facebook como Ferramenta de Aprendizagem, deixo aqui uma sugestão de estudo de caso, usado em uma de minhas aulas no Centro Universitário Filadélfia - UniFil.

 

Vamos lá:

1 – Acesse o link http://tecnologia.terra.com.br/infograficos/usuarios-facebook/, que trata do Perfil do Usuário do Facebook no Brasil. Reflita: em qual deles você se encaixa? Consegue identificar seus amigos nos perfis indicados?

2 – Leia reportagem que trata do Perfil do Usuário do Facebook, clicando no link: http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital . Você consegue se identificar realizando alguma das atividades indicadas? E seus amigos, será que acompanham esta indicação? Outra situação: em relação aos usuários, mais de 50% estão entre 15 e 34 anos. Por que será? Reflita.

3 - Agora, faça uma pesquisa no seu Facebook (ou no de um amigo, caso não tenha acesso a rede social), e mapeie o perfil de seus amigos e o conteúdo das postagens da última semana.

Após a leitura de textos sobre Cibercultura e Geração Y, reflita: qual o perfil do usuário do Facebook? Ele possui características da chamada Geração Y? Quais? E as características da Cibercultura, estão presentes? Quais?

Abraços, e até a próxima.

 

Estudo de Caso 03: O caso da NETFLIX

Lembro quando, a alguns anos atrás, a indústria do audiovisual elegera um inimigo para justificar a crise pelo qual vinha passando: a pirataria. Na época, além das ferramentas de downloads de músicas, filmes e séries pelo computador, era comum a compra de CDs e DVDs piratas em diversos pontos das cidades. Nesta época, o sentido de posse ainda dominava certa parcela da população: o desejo de possuir um filme, por exemplo, levava as pessoas a adquirirem DVDs piratas, mesmo que, em muitos casos, não chegassem a assisti-lo, ou o fizesse apenas uma vez.

Steve Jobs, ao criar o IPOD no ano de 2001, seguira esse mesmo princípio: na época, já existia a possibilidade de desenvolvimento de ferramentas de streaming, tão comum nos nossos dias. Porém, em uma visão correta para o contexto, a Apple entendera que o público desejava possuir a música, inaugurando um processo de venda pelo Itunes, a loja virtual da Apple.

No mesmo período, entrava em funcionamento a Netflix. Fundada em 1997, iniciara suas atividades como locadora de vídeos, que entregava vídeos pelo correio mediante uma taxa, sem multas por atraso. Sobre o tema, leia o texto indicado no link a seguir:

A multa de uma locadora de DVD que deu origem à Netflix: https://www.bbc.com/portuguese/geral-38348864 Netflix continua a oferecer serviço de aluguel de DVDs em 2017; saiba por quê. https://olhardigital.com.br/noticia

No ano de 2007, de olho no mercado e compreendendo as mudanças de comportamento do consumidor, a Netflix passa a ofertar serviço de streming de filmes e séries, revolucionando a maneira de assistirmos nossos programas preferidos, introduzindo conceitos e ideias novas, como maratonar séries, ou spoiler. Sobre o caso, leia os textos a seguir:

 

NETFLIX | A HISTÓRIA DO SUCESSO DO STREAMING QUE CONQUISTOU O MUNDO! http://www.coxinhanerd.com.br/netflix-historia/

O próximo passo foi o início da produção de filmes e séries próprias, no ano de 2013, com o objetivo de diminuir a dependência dos estúdios e fornecedores de conteúdo, já visualizando o que viria a seguir: a criação de diversos serviços de streaming, como os já conhecidos HBO e Amazon Prime. A tendência, no entanto, é que cada estúdio tenha seu próprio serviço, como o anunciado pela Disney:

Disney+ chega em 12 de novembro custando menos que a Netflix . https://canaltech.com.br/entretenimento Além da Netflix | 12 serviços de streaming diferentes que você precisa conhecer. https://canaltech.com.br/entretenimento

Os serviços de streaming vêm chegando a outros formatos além dos filmes e séries, como noticiários e serviços de esportes, além das transmissões e canais constituídos junto a redes sociais como o Facebook, Twitter e Youtube. Você imaginava que em alguns anos você conseguiria assistir um jogo da Copa Libertadores da América ou da Liga dos Campeões da Europa pelo Facebook? Ou assistir rádio em canais do Youtube?

Ou seja, o mercado continua se reinventando, e as plataformas se multiplicando, intensificando a crise da TV, que vive hoje o que as locadoras já passaram, e não por causa da pirataria, mas por uma necessidade de reinvenção, a partir de mudanças de comportamento do consumidor, que todos devemos ficar atentos, para não ficarmos ultrapassados ou simplesmente, desaparecermos:

Após fechamento de duas locadoras no Alaska, resta apenas uma Blockbuster nos EUA. https://oglobo.globo.com/cultura

Veja também este vídeo: "Fim de uma era", última videolocadora fecha as portas em Campo Mourão. https://www.youtube.com/watch?v=I6wmrk4IrwY

A história da Kodak, a pioneira da fotografia que parou no tempo. https://www.tecmundo.com.br

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